O negócio de nuvem da Microsoft é o último item na lista de produtos da empresa para atrair escrutínio antitruste. A nova instância vem da OVHcloud, que alega ter apresentado uma reclamação junto com outras empresas, embora a OVHcloud tenha se recusado a nomear essas empresas.
É relatado que o núcleo da reclamação é o seguinte: devido à maneira como a Microsoft licencia o Office, é mais barato usar o Azure do que outras ofertas de nuvem (via Jornal de Wall Street). Eis o que disse uma porta-voz da OVHcloud: “Ao abusar da sua posição dominante, a Microsoft prejudica a concorrência leal e limita a escolha do consumidor no mercado de serviços de computação em nuvem”.
A Microsoft tinha sua própria declaração. “Os provedores de nuvem desfrutam de muitas opções para fornecer serviços de nuvem a seus clientes usando software da Microsoft, seja comprado pelo cliente ou pelo parceiro”, disse um porta-voz da empresa. “Estamos avaliando continuamente como podemos oferecer melhor suporte aos parceiros e disponibilizar o software da Microsoft para clientes em todos os ambientes, incluindo os de outros provedores de nuvem”.
A Microsoft é conhecida por andar entre as gotas de chuva quando se trata de escrutínio legal, tanto que o CEO da empresa, Satya Nadella, afirmou que não se trata de posições dominantes de mercado ou esforços de lobby, mas sim que “a Microsoft está do lado certo da história”. A casa do Windows 11 já enfrentou reclamações da UE antes, bem como atenção negativa do Reino Unido, e provavelmente lidará com muito mais dessas situações no futuro.