“Isso nos dá muita credibilidade. Isso mostra que temos costas fortes. Para os parceiros americanos, isso nos abre portas”, afirma o presidente e cofundador da Oatbox, Marc-Antoine Bovet. (Foto: cortesia da Oatbox)
A Oatbox conta agora com o apoio do Fonds de solidarité FTQ para vender seu leite de aveia Barista em Ontário e em outros lugares do Canadá.
A PME Montreal criada em 2014 beneficia de um investimento de 5 milhões de dólares (M$) do Fundo de Solidariedade que será utilizado para impulsionar o seu crescimento.
“Isto dá-nos muita credibilidade”, explica o seu presidente e cofundador Marc-Antoine Bovet. Isso mostra que temos costas fortes. Para os parceiros americanos, isso abre portas para nós.”
Menos de um ano após o lançamento do seu leite de aveia, a empresa está num momento tão bom que está a avançar com os seus planos de expansão. “O leite barista funciona muito bem”, observa o chefe. Isso representa quase metade das nossas vendas e já temos 30% do mercado independente de cafés especiais em Quebec.
Este produto é fabricado em sua fábrica em Saint-Damase, perto de Saint-Hyacinthe, que abriu suas portas no ano passado. Uma aposta de cerca de US$ 10 milhões em investimento que compensa. A empresa processa aveia canadense para fazer um concentrado que é usado na fabricação de suas bebidas. Os excedentes são vendidos a outros processadores de alimentos.
Indo para nossos vizinhos
A Oatbox planeja implementar a mesma estratégia em Ontário e em Quebec para popularizar seu leite de aveia. Destina-se principalmente a cafés independentes e empresas do setor alimentar. Marc-Antoine Bovet explica que o seu leite de aveia foi desenvolvido ao longo de dois anos em colaboração com baristas.
“Eles são muito seletivos sobre o que servem”, disse ele. Trabalhamos muito para atender às suas expectativas, a fim de obter um leite que não disfarce o sabor do café, que não seja muito doce e que produza uma espuma que lembra o leite de vaca. Isto permite-nos alcançar boas vendas, porque metade dos ripas são feitos com leite de aveia.
As receitas dos baristas nas lojas são, portanto, maiores do que as provenientes das vendas aos consumidores, nas prateleiras. Além disso, esta incursão nos negócios permitiu dar a conhecer a marca aos clientes.
No que diz respeito às exportações para os Estados Unidos, a Oatbox aposta na venda de matérias-primas. Transportado como leite em camiões-cisterna, este concentrado líquido de aveia será distribuído aos processadores de alimentos a sul da fronteira, que poderão utilizá-lo para fazer, por exemplo, gelados, iogurtes e bebidas.
“Num mundo de sonho, toda a nossa capacidade de produção seria utilizada apenas para as nossas marcas”, afirma o gestor. Se tudo correr do nosso jeito, será assim. No entanto, estamos vendendo o extra no momento.”
Com um mercado crescente para produtos à base de plantas, a Oatbox está otimista quanto ao futuro. Suas bebidas são vendidas em mais de 600 pontos de venda e esse nicho deve ocupar cada vez mais espaço. A empresa também pode contar com seus grumos e granolas para diversificar suas receitas.
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