O LinkedIn agora permitirá postagens sobre vagas de emprego que expressem preferência por candidatos de grupos historicamente desfavorecidos em determinados países. A empresa anunciou a mudança na terça-feira, 29 de março de 2022, após receber críticas por remover uma postagem do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT). A notícia foi divulgada pela primeira vez por Estadão (através da ZDNetGenericName).
Uma postagem do LAUT dizia que a preferência seria dada a candidatos negros ou indígenas. O LinkedIn removeu a lista de empregos porque a plataforma proíbe a discriminação com base em idade, deficiência, etnia, gênero, raça, orientação sexual e outros povos protegidos. Desde então, a empresa anunciou uma mudança de política.
“Atualizamos nossa política global de anúncios de empregos para permitir a publicação de publicações que expressem preferência por profissionais de grupos historicamente desfavorecidos na contratação de países onde essa prática é considerada legal”, disse o LinkedIn em comunicado à imprensa.
“No Brasil, agora são permitidas vagas afirmativas, incluindo [job postings] para negros e indígenas. Agradecemos o feedback que recebemos de nossa comunidade no Brasil. Fazer a coisa certa é importante, e estamos comprometidos em continuar aprendendo e melhorando.”
A mudança de postura do LinkedIn também seguiu a ação do governo brasileiro. O Ministério Público do Brasil informou ao LinkedIn que a remoção da lista de empregos ia contra a Constituição do país. O LinkedIn recebeu então um prazo de 10 dias úteis para explicar a remoção da postagem. A empresa que removeu a postagem também foi solicitada a compartilhar detalhes.