Na terça-feira, o presidente e CEO da Live Nation, Joe Berchtold, pediu desculpas aos fãs de Taylor Swift e à própria artista, reconhecendo que a empresa precisava melhorar. (Foto: Getty Images)
Senadores dos EUA realizaram uma audiência para questionar os executivos da Ticketmaster em Washington na terça-feira para ver se o domínio da empresa na indústria de eventos levou ao fiasco na venda de ingressos para a próxima turnê Taylor Swift.
A senadora democrata de Minnesota, Amy Klobuchar, disse que, quando era mais nova, costumava assistir a shows de muitas bandas, como Led Zeppelin, The Cars e Aerosmith.
Hoje, porém, ela fica triste ao ver que o preço dos ingressos faz com que muitos amantes da música não tenham mais condições de assistir a esses shows. Denunciou ainda que os custos associados à venda de bilhetes já representam em média 27% do preço do bilhete, chegando por vezes a atingir os 75%.
Para a Sra. Klobuchar, está claro que a posição dominante da Ticketmaster na indústria de eventos significa que a empresa não tem muita pressão para inovar e melhorar.
“Se você quer ter um bom sistema capitalista, precisa ter competição”, disse Klobuchar durante uma audiência do Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos.
A Ticketmaster é a maior empresa de venda de ingressos do mundo, vendendo mais de 500 milhões de ingressos por ano em mais de 30 países.
Em novembro passado, a plataforma da Ticketmaster caiu durante a pré-venda da turnê de Taylor Swift no estádio. Segundo a empresa, seu site havia sido invadido por um número extremamente alto de admiradores, mas também por ataques de bots. Muitas pessoas nunca conseguiram ingressos, mesmo tendo esperado várias horas em uma sala de espera virtual.
Mais de 3,5 milhões de pessoas teriam se cadastrado na plataforma Ticketmaster para a pré-venda, segundo a empresa, o que representou um recorde. A venda ao público agendada posteriormente acabou sendo cancelada, pois não havia mais ingressos disponíveis.
Fusão com a Live Nation
Em 2010, a Ticketmaster se fundiu com outra gigante americana de eventos, a Live Nation, para a produção de shows, festivais e turnês.
Na terça-feira, o presidente e CEO da Live Nation, Joe Berchtold, pediu desculpas aos admiradores de Taylor Swift e à própria artista, reconhecendo que a empresa precisava melhorar.
No entanto, lembrou que não é a Ticketmaster quem decide o preço dos bilhetes e o número de lugares que estarão disponíveis para um concerto. Quanto às taxas de serviço, elas são fixadas pelas casas de shows, defendeu.
De acordo com Berchtold, a Ticketmaster também perdeu, e não ganhou, participação de mercado desde sua fusão com a Live Nation.
Em vez disso, Berchtold argumentou que a indústria de eventos gostaria que os representantes eleitos se concentrassem mais no problema da revenda de ingressos e proibissem práticas fraudulentas, como a revenda de ingressos que ainda não foram lançados oficialmente para venda.
Na terça-feira, o presidente e CEO da Live Nation, Joe Berchtold, pediu desculpas aos fãs de Taylor Swift e à própria artista, reconhecendo que a empresa precisava melhorar. (Foto: Getty Images)
Senadores dos EUA realizaram uma audiência para questionar os executivos da Ticketmaster em Washington na terça-feira para ver se o domínio da empresa na indústria de eventos levou ao fiasco na venda de ingressos para a próxima turnê Taylor Swift.
A senadora democrata de Minnesota, Amy Klobuchar, disse que, quando era mais nova, costumava assistir a shows de muitas bandas, como Led Zeppelin, The Cars e Aerosmith.
Hoje, porém, ela fica triste ao ver que o preço dos ingressos faz com que muitos amantes da música não tenham mais condições de assistir a esses shows. Denunciou ainda que os custos associados à venda de bilhetes já representam em média 27% do preço do bilhete, chegando por vezes a atingir os 75%.
Para a Sra. Klobuchar, está claro que a posição dominante da Ticketmaster na indústria de eventos significa que a empresa não tem muita pressão para inovar e melhorar.
“Se você quer ter um bom sistema capitalista, precisa ter competição”, disse Klobuchar durante uma audiência do Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos.
A Ticketmaster é a maior empresa de venda de ingressos do mundo, vendendo mais de 500 milhões de ingressos por ano em mais de 30 países.
Em novembro passado, a plataforma da Ticketmaster caiu durante a pré-venda da turnê de Taylor Swift no estádio. Segundo a empresa, seu site havia sido invadido por um número extremamente alto de admiradores, mas também por ataques de bots. Muitas pessoas nunca conseguiram ingressos, mesmo tendo esperado várias horas em uma sala de espera virtual.
Mais de 3,5 milhões de pessoas teriam se cadastrado na plataforma Ticketmaster para a pré-venda, segundo a empresa, o que representou um recorde. A venda ao público agendada posteriormente acabou sendo cancelada, pois não havia mais ingressos disponíveis.
Fusão com a Live Nation
Em 2010, a Ticketmaster se fundiu com outra gigante americana de eventos, a Live Nation, para a produção de shows, festivais e turnês.
Na terça-feira, o presidente e CEO da Live Nation, Joe Berchtold, pediu desculpas aos admiradores de Taylor Swift e à própria artista, reconhecendo que a empresa precisava melhorar.
No entanto, lembrou que não é a Ticketmaster quem decide o preço dos bilhetes e o número de lugares que estarão disponíveis para um concerto. Quanto às taxas de serviço, elas são fixadas pelas casas de shows, defendeu.
De acordo com Berchtold, a Ticketmaster também perdeu, e não ganhou, participação de mercado desde sua fusão com a Live Nation.
Em vez disso, Berchtold argumentou que a indústria de eventos gostaria que os representantes eleitos se concentrassem mais no problema da revenda de ingressos e proibissem práticas fraudulentas, como a revenda de ingressos que ainda não foram lançados oficialmente para venda.