Os ‘balões meteorológicos’ chineses ganharam mais do que seu quinhão de manchetes no início de 2023, enquanto flutuavam pelo Alasca e pelos 48 sul, bem como pelo espaço aéreo canadense. Agora, os resultados de uma investigação preliminar conduzida por várias agências sobre um dos balões, que foi derrubado na costa da Carolina do Sul em fevereiro, revelaram o que havia dentro. O Wall Street Journal afirma que a investigação está descobrindo que os balões estavam cheios de tecnologia americana. Em outras palavras, não eram simples balões de observação meteorológica como a China insistia, mas dispositivos de espionagem usando tecnologia do país que estavam espionando.
A notícia de que esses balões aparentemente de baixa tecnologia, mas de alta altitude, estavam vagando silenciosamente pelos Estados Unidos continentais veio à tona em janeiro e fevereiro deste ano. Embora esta tenha sido a primeira vez que o conhecimento desses balões foi amplamente discutido na mídia, descobriu-se que a China estava lançando esses dispositivos nos EUA. desde Donald Trump foi presidente. Além disso, desde então, pesquisas revelaram que balões chineses semelhantes voaram sobre territórios na Europa, Ásiae mais.
O que havia nos balões?
As confusas alegações chinesas de que esses dirigíveis intrusivos eram simples balões meteorológicos é a variedade de tecnologias que foram encontradas pelos investigadores. O relatório do WSJ diz que dentro dos destroços do balão havia evidências de uma infinidade de equipamentos fabricados nos Estados Unidos projetados para coletar fotos, vídeos e outras informações. Entre os componentes estavam um dispositivo semelhante a um satélite, painéis solares para energia, uma hélice e dispositivos para coletar fotos, vídeos e dados de radar.
Alguns dos equipamentos de coleta de informações fabricados nos Estados Unidos podem ser encontrados à venda online. No entanto, sua mistura com sensores chineses especializados e outros equipamentos levou a esta investigação preliminar concluindo que os balões chineses foram criados para espionagem.
Quando a cobertura jornalística dos balões de espionagem chineses estava no auge, falava-se sobre os dirigíveis serem capazes de coletar e enviar dados de volta ao governo chinês em tempo real. Esses temores foram acalmados um pouco pela investigação, que sugere que o dispositivo abatido perto da Carolina do Sul não transmitiu nenhuma informação à China durante sua aventura de oito dias no continente. Se a não transmissão de dados foi devido a uma falha de software ou hardware, algum outro problema com o balão ou se a transmissão foi bloqueada pelas autoridades dos EUA, não foi explicado.
Esfriando um Relacionamento Já Frio
Os EUA e a China já estão no meio de uma guerra comercial, com sanções aparentemente recíprocas contra empresas chinesas e americanas sendo implementadas. Assim, este novo relatório preliminar, indicando que os balões chineses foram de fato projetados para operações secretas de espionagem, não vai acalmar as relações.