Para este ataque, tudo o que um hacker precisa é de um pequeno dispositivo de hacking chamado Flipper Zero, que custa US$ 169. É capaz de interagir com o protocolo Bluetooth Low Energy (BLE), que permite transferências de dados sem fio entre dispositivos.
O protocolo BLE usa pacotes de publicidade para ajudar os dispositivos a tornarem sua presença conhecida e pode ser captado por qualquer dispositivo que tenha Bluetooth habilitado sem emparelhamento. Como o ecossistema da Apple consiste em vários gadgets interconectados, ele depende fortemente do BLE.
Flipper Zero pode imitar os pacotes de publicidade BLE de dispositivos legítimos e criar dispositivos fantasmas. Nesse cenário, um iPhone teria a impressão de que existem vários dispositivos por aí.
A ferramenta de hacking pode inundar um iPhone com uma enxurrada de pop-ups, solicitando que eles se conectem a dispositivos próximos, como AirTag ou AirPods. Pode se tornar um ataque de negação de serviço e as interrupções constantes podem tornar um iPhone quase inutilizável.
A exploração só parece funcionar quando o Bluetooth está ligado ou desligado apenas no Centro de Controle. O ataque parece não funcionar quando o Bluetooth está desativado nas configurações. Dito isto, Anthony diz que um iPhone é suscetível mesmo quando está em modo avião e aconselhou a Apple a tomar medidas para proteger seus usuários de tais ataques.
Anthony diz que é possível realizar um ataque que funcionaria a milhares de pés usando uma placa amplificada para aumentar o alcance da transmissão de pacotes Bluetooth.
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