Intel na quarta-feira avanços demonstrados de suas sofisticadas tecnologias de empacotamento, como EMIB (ponte de interconexão multi-die incorporada) e Foveros e exibiu seu próximo processador Meteor Lake com memória LPDDR5X no pacote. Parece que a Intel seguiu uma página do livro da Apple, já que a empresa vem instalando memória LPDDR em seus pacotes M1 e M2 há algum tempo.
O produto demonstrado pela Intel é sua CPU Meteor Lake quad-tile, que usa embalagem Foveros para seus chips e carrega 16 GB de memória LPDDR5X-7500 da Samsung. A configuração real da CPU é desconhecida, mas 16 GB de memória podem fornecer uma largura de banda de pico de 120 GB/s, que é consideravelmente maior do que a largura de banda de pico fornecida por um subsistema de memória com DDR5-5200 ou LPDDR5-6400.
Colocar memória no pacote com a CPU traz várias vantagens importantes, incluindo um aumento no desempenho, um sistema mais fino e um espaço ocupado reduzido para a plataforma – o que permite uma bateria de maior capacidade. Porém, também existem desvantagens: se um chip de memória falhar, todo o sistema falhará; plataformas com tudo soldado não podem ser atualizadas; e resfriar a CPU e a memória requer um sistema de resfriamento mais sofisticado.
A Apple foi a primeira empresa a usar memória LPDDR integrada com uma CPU cliente, mas a Intel usa DRAM integrada com suas CPUs da marca Atom para tablets e laptops ultrafinos há anos. Mais recentemente, a Intel até usou DRAM integrada com sua primeira CPU híbrida chamada Lakefield.
O que resta saber é se os fabricantes de laptops irão morder o Meteor Lake da Intel com LPDDR5X na embalagem. Embora isso simplifique a fabricação e permita a fabricação de notebooks mais finos, também reduz sua flexibilidade no que diz respeito à configuração. Também reduzirá os volumes de memória adquiridos diretamente de fornecedores de DRAM, como a Samsung, o que afetará sua influência na negociação de preços de DRAM.
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