Alguns adoram, alguns odeiam e alguns têm sentimentos confusos sobre o teletrabalho. (Foto: Caras Boas para Unsplash)
TRABALHO MALDICIONADO! é uma seção onde Olivier Schmouker responde às suas perguntas mais interessantes [et les plus pertinentes] sobre o mundo empresarial moderno… e, claro, as suas deficiências. Marcação para ler o terças feiras e a Quintas-feiras. você quer participar? Envie-nos sua pergunta para [email protected]
P. – “Estou dividido quanto ao benefício do teletrabalho. Por um lado, aprecio o facto de me permitir conciliar a vida profissional e pessoal e de me poupar muito tempo em viagens. Mas por outro lado, sofro por ser afastado dos colegas: preciso vê-los e conversar com eles para me sentir bem, é assim que sou. Existe uma maneira de tornar meus dias de teletrabalho mais agradáveis? – Roxana
R. – Querida Roxanne, você aponta um problema espinhoso em relação ao teletrabalho, nomeadamente o facto de nem todos o vivenciarem da mesma forma. Alguns adoram, outros odeiam e outros ainda, como você, são confusos. A boa notícia é que existe de facto uma forma de ajudar todos a tirar o máximo partido do teletrabalho, independentemente da sua apreciação actual por esta forma de trabalhar. Explicação.
Heba Abdel-Rahim é professora de contabilidade na Universidade de Toledo, EUA. Com o seu estudante de doutoramento Akram Khattab e Dana Hollie, professora de contabilidade na Louisiana State University em Baton Rouge (Estados Unidos), ela considerou a teoria da autodeterminação para ver se esta poderia ajudar-nos a compreender porque é que algumas pessoas apreciam mais o teletrabalho do que outras.