Ao querermos constantemente mais, inevitavelmente ficamos exaustos… (Foto: Carl Heyerdahl para Unsplash)
TRABALHO MALDICIONADO! é uma seção onde Olivier Schmouker responde às suas perguntas mais interessantes [et les plus pertinentes] sobre o mundo empresarial moderno… e, claro, as suas deficiências. Marcação para ler o terças feiras e a Quintas-feiras. você quer participar? Envie-nos sua pergunta para [email protected]
P. – “O período anual de avaliação dos funcionários está se aproximando rapidamente. E pergunto-me, mais uma vez, sobre a sua real utilidade: não haverá como ir além da avaliação do desempenho individual? Levar em conta outros critérios como, por exemplo, o sentimento de realização no trabalho diário? – Junho
R. – Querida June, você tem razão em questionar nossa adoração coletiva pelo desempenho no trabalho. Nosso dogma é claro: “Cada um de nós deve ter um bom desempenho. Nossa equipe deve ter um bom desempenho. Toda a nossa organização deve ser eficiente. Nosso próprio país deve ter um bom desempenho.” E ninguém ousaria questionar isso, não é?
Só que o nosso culto à performance, que integramos sem recuar na escola, não nos traz o paraíso prometido. Longe de lá.
Vamos dar um exemplo muito simples. Escola, precisamente. Seu objetivo é preparar os alunos para a obtenção de bons resultados. No curto prazo, os professores implementam diferentes estratégias e métodos de ensino para que os alunos obtenham bons resultados num trabalho, num projeto ou num exame. A longo prazo, esforçam-se por garantir que os alunos obtenham um diploma relacionado com as suas competências específicas, para que possam exercer uma profissão com sucesso, para o maior benefício da organização para a qual trabalham e até de toda a sociedade. .