Em setembro, o Jornal de Wall Street relataram que as agências do governo central da China estavam proibindo os trabalhadores de trazerem seus iPhones para o escritório e de usar o dispositivo para chamadas e tarefas relacionadas ao trabalho. A história foi publicada poucos dias depois que a fabricante chinesa Huawei surpreendeu o mundo ao anunciar o Mate 60 Pro, o primeiro telefone lançado pela Huawei com chipset 5G Kirin caseiro em três anos devido às sanções dos EUA contra a empresa.
Embora a proibição original do iPhone tenha sido limitada a funcionários de agências governamentais em Pequim e Tianjin, um novo relatório da
Bloomberg afirma que a China ampliou a amplitude da proibição, no que está sendo descrito como “um grande avanço”. Agora, agências governamentais em oito ou mais províncias adicionais proibiram o iPhone tanto do escritório quanto de ser usado por funcionários para negócios oficiais. O governo chinês quer que aqueles que trabalham em escritórios de agências do governo central utilizem smartphones fabricados por fabricantes sediados na China.
O governo chinês quer que aqueles que trabalham para agências do governo central usem telefones fabricados localmente, como o Mate 60 Pro
Há uma infinidade de opções de smartphones na China, que é o principal mercado mundial de smartphones, seguido pela Índia e pelos EUA. Algumas dessas marcas incluem Huawei, agora de volta ao jogo 5G, Xiaomi, a independente Honor, e as marcas controladas pela BBK Electronics como Realme, Oppo, OnePlus, Vivo, iQOO e muito mais. Em muitos casos, essas marcas oferecem telefones com baterias maiores e velocidades de carregamento mais rápidas do que a atual série do iPhone 15 oferece.
Além disso, ao contrário da Apple, marcas chinesas como Huawei, Oppo e Vivo oferecem um dobrável tipo livro e um dobrável em concha em comparação com o número zero de modelos dobráveis de iPhone.
Em setembro, a China negou ter emitido a proibição inicial do iPhone, mas reclamou de questões de segurança nos smartphones da Apple. Uma versão de um comunicado de imprensa divulgado pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse na tradução: “Percebemos que houve muitos relatos na mídia sobre incidentes de segurança relacionados aos telefones da Apple”. Quando o Ministério divulgou a transcrição do comunicado em inglês, omitiu a palavra “mídia”, o que mudou muito o significado do comunicado.
Com a palavra “mídia” incluída na versão chinesa do comunicado à imprensa, parece que as autoridades chinesas apenas aprenderam sobre os problemas de segurança do iPhone lendo sobre ele em blogs de telefone online. A versão em inglês do mesmo lançamento, sem a palavra “mídia” incluída, faz parecer que os usuários chineses do iPhone experimentaram os problemas de segurança em primeira mão. Os EUA responderam na época chamando a proibição do iPhone na China de “retaliação inapropriada”.