Os EUA adiaram novamente o restabelecimento das tarifas sobre produtos chineses, evitando assim um possível aumento no preço das peças de computador, como as placas gráficas (via Garon). As tarifas, que estavam programadas para retornar no final de 2023, foram adiadas para 31 de maio.
A medida afeta 437 produtos, incluindo componentes necessários para a fabricação de peças de computador, como placas de circuito impresso (PCBs), além de placas gráficas, placas-mãe e SSDs. Se as tarifas não tivessem sido adiadas, esses produtos teriam ficado mais caros em 2024, conforme anunciado pelo Gabinete do Representante Comercial dos EUA (USTR) em 26 de dezembro.
As tarifas foram impostas em 2018 durante a administração Trump, com uma taxa de 25% sobre produtos chineses no valor de milhares de milhões de dólares. Após algumas suspensões temporárias, as tarifas foram adiadas novamente pela administração Biden em março de 2022.
O anúncio do adiamento das tarifas, feito apenas cinco dias antes da data programada para a reativação, gerou críticas por falta de aviso prévio, levando o grupo Americanos pelo Livre Comércio a pedir a eliminação permanente das tarifas, alegando que elas “fracassaram” e prejudicaram a economia.
O retorno das tarifas resultaria em aumentos nos preços dos componentes de PC, especialmente placas gráficas e SSDs, que já estão sendo vendidos por preços recordes. A incerteza sobre o destino das tarifas em 2025 também é mencionada, considerando as eleições presidenciais nos EUA.