O governo chinês afirmou ter desenvolvido um método para identificar a origem das mensagens enviadas através do recurso AirDrop da Apple, mesmo com a criptografia em vigor. De acordo com relatórios da Bloomberg, um instituto governamental em Pequim patrocinado pelo Estado comemorou o sucesso do hack, afirmando que ele facilitou o trabalho policial ao identificar suspeitos.
O caso que revelou a quebra da criptografia do AirDrop envolveu mensagens impróprias sendo enviadas no metrô para todos os usuários do iPhone que tinham o recurso ativado. O Instituto de Avaliação Forense Wangshendongjian de Pequim montou uma equipe de 10 pessoas, incluindo 6 engenheiros forenses e equipamento certificado, para desenvolver o hack. As técnicas forenses utilizadas incluíram análise de registros de dispositivos iPhone para encontrar informações relacionadas ao AirDrop. A equipe conseguiu quebrar a criptografia e identificar rapidamente o remetente das mensagens.