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Nova York – A Microsoft demitirá 1.900 funcionários de sua subsidiária de console Xbox e da Activision Blizzard, disseram vários meios de comunicação americanos na quinta-feira, pouco mais de três meses após finalizar a aquisição da editora de videogames.
Solicitada pela AFP a confirmar este número, que representa cerca de 9% das equipas dedicadas a esta atividade, segundo um memorando interno publicado por vários meios de comunicação, a Microsoft não deu seguimento imediato.
Em mensagem publicada em
“Este é um dia incrivelmente difícil”, escreveu o executivo, indicando que quinta-feira foi o seu “último dia” dentro da empresa, que tem 22 mil pessoas atribuídas a videojogos, consolas ou software.
A Microsoft teve que esperar mais de 20 meses antes de finalizar a aquisição da Activision Blizzard, por US$ 69 bilhões, devido a obstáculos regulatórios, que foram finalmente removidos.
Numa carta interna, publicada por vários meios de comunicação norte-americanos, o responsável pelos videojogos da Microsoft, Phil Spencer, justificou a decisão pelo desejo de calibrar a entidade “com uma estrutura de custos sustentável”.
Ele destacou a “duplicação” e a intenção da Microsoft de priorizar projetos que gerem crescimento potencial.
Esses cortes de empregos ocorrem em um momento em que outros grandes players dos videogames também anunciaram recentemente demissões.
Na segunda-feira, a Riot Games, editora do jogo League of Legends e subsidiária da chinesa Tencent, indicou a próxima redução de sua força de trabalho em cerca de 11%, ou 530 empregos.
No início de janeiro, a plataforma de streaming Twitch, subsidiária da Amazon popularizada pelos “gamers”, disse que planejava demitir 500 funcionários, ou cerca de um terço do total.
No ano passado, a Microsoft, tal como a maioria dos gigantes da tecnologia, com a notável excepção da Apple, já tinha cortado a sua força de trabalho, com uma primeira onda de 10.000 cortes de empregos, anunciada em Janeiro, seguida por outra, durante o Verão.