(Foto: arquivos Les Affairs)
ESPECIAL 95 ANOS DE INOVAÇÃO. No início da década de 1980, Ofertas torna-se obrigatória na comunidade empresarial em um ano, graças à aliança de visionários experientes. Jean-Paul Gagné, ex-editor-chefe e editor emérito, lembra-se desses anos de turbulência.
A história do relançamento do jornal Ofertas começou em 1976, com a fundação de uma empresa que hoje ocupa um lugar importante na economia de Quebec, a gigante de embalagens, distribuição e impressão, Transcontinental (hoje TC Transcontinental). Fundada em 1976 por Rémi Marcoux e dois sócios, Claude Dubois e André Kingsley, a Transcontinental adquiriu uma gráfica Saint-Laurent, a Imprimerie Trans-Continental, então em dificuldades financeiras.
Três anos depois, a empresa adquiriu seu primeiro produto de mídia, o semanário
Ofertas e a revista SICancestral de Negócios Plus. Este é o início de uma aventura editorial. Para tentar dar nova vida a este jornal então moribundo, Rémi Marcoux contactou o veterano jornalista económico Claude Beauchamp, então editor-adjunto e editor-chefe do jornal. O sol, em Quebec, lembra Jean-Paul Gagné. Ele já teve uma breve passagem pelo jornal na década de 1960 e seu histórico é impressionante. “Claude também foi ex-diretor das páginas econômicas do La Presse, onde desenvolveu essencialmente a seção.”
Uma nova aventura
Rémi Marcoux encontrou seu homem. Claude Beauchamp une forças com a Transcontinental e obtém 49% das ações das publicações Ofertas, além de se tornar seu editor. É ele quem solicita Jean-Paul Gagné. “Claude me convidou para ser editor-chefe no final de 1980. Era muito inseguro, porque o jornal estava deficitário”, disse ele. Aceito mesmo assim, porque quero viver uma nova aventura.”
Em apenas um ano, os meios de comunicação recuperarão o ímpeto graças ao talento estrategista de Claude Beauchamp e à liderança de Jean-Paul Gagné. “Quero dar todo o crédito a Claude Beauchamp, porque ele foi a força motriz, muito mais do que eu. Eu era apenas o editor-chefe.”
Liberdade editorial
Jean-Paul Gagné também tem boas palavras para o ex-proprietário da empresa, Rémi Marcoux, que nunca interferiu no conteúdo do jornal, afirma. “Ele sempre foi um bom jogador porque entendeu o seu papel”, disse o ex-jornalista. Sempre fomos capazes de fazer o que queríamos.”
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